terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Aos que nunca esqueci...

Hoje trago-vos um poema lindíssimo de Rui Veloso, dedicado a todos aqueles que entraram um dia na minha caminhada e dos quais nunca me esqueci... Mais logo postarei um poema de minha autoria... Um bem haja a todos!

"Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida

É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira

Mas nunca
Me esqueci de ti
Não nunca me esqueci de ti
Eu nunca me esqueci de ti
Não nunca me esqueci de ti

Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão

Mas nunca
Me esqueci de ti
Não, nunca me esqueci de ti
Não, nunca me esqueci de ti
Eu nunca me esqueci de ti

Nunca me esqueci de ti
Não não não não não nunca me esqueci de ti

Não não não não não não não não
Nunca me esqueci de ti

Não não
Nunca me esqueci de ti.."


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