domingo, 1 de janeiro de 2012

O primeiro poema de 2012

Acabou mais um ano e
Está na hora de fazer as contas,
Fazer o balanço do que vivi,
As coisas belas e as coisas tontas.

Encosto-me à almofada
À procura de uma resposta.
Encontro a minha alma exposta,
Pronta a ser dissecada.

Trabalho ganho, trabalho perdido,
Coração dado, coração partido,
Ano lectivo começado e desistido,
Amor avistado, Amor fugido.

Casa mudada,
Obra dedicada,
Dias de nada,
Noites em claro.

Ano passado,
Ano acabado,
Novo começado,
Viver mais caro.

Mas nada disso se muda agora.
O que apenas se pode fazer
É agir sem demora,
Tentar sobreviver,
Começar outra vez
E reflectir. O mal já se fez!


20:13 de 01/01/12 Ricardo Alves

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