Em noite cerrada e obscura
Na qual toda a gente dorme,
Minha alma ainda procura
Tua imagem, teu nome.
Se ao menos o encontrasse
Para puder dizer-te
Quando a dor findasse
Que simplesmente te amo.
E te amo porquê?
Desde quando é preciso
Ter motivo? Para amar
Alma mais bela,
Basta ter siso.
Mas eu prometo:
Quando te encontrar,
Mesmo que seja a última
Acção da minha sina
Vou agarrar-te com força
Puxar teu corpo contra o meu
E no meu último fôlego,
Eu vou beijar-te, dizendo adeus.
Ricardo Alves, 23.35 de 05/10/09
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