A tristeza que é dos outros
Atinge-me e aflige-me.
E os momentos de alegria
Que são deveras poucos...aumentam...a dor.
A felicidade que é dos outros
Muitas vezes não me alegra.
E os momentos que atormentam
São mais do que apenas loucos...são de pudor.
Mas, no fundo, não me interessam
A tristeza e a felicidade dos outros
Apenas me importa a tua...
Mas essa, escondes na Lua.
E que hei de eu fazer?
Chorar, rir, tremer?
Só sei que me dói o coração
Por te ter....tão perto e não te ter.
A tristeza que é dos outros
Aproxima-me de mim.
Afasta-me de ti e
Deseja o meu fim.
A felicidade que é dos outros
Desola-me, deixando-me em
Estados de pura melancolia,
Funestas Primaveras também.
Oxalá fosses tu
O meu Verão de São Martinho,
Cheio de Sol e castanhas,
Água quente e ar fresquinho.
E tu és, de facto, esse meu Verão
Apenas há aquela condição...
Não estás a meu lado, não.
Talvez seja tudo
Uma questão que ficar mudo
E esperar que floresçam
Os frutos que eu espero que cresçam.
15/11/09 Ricardo Alves
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